Nascer de novo

O assunto do momento é vidas passadas, reencarnação. Na TV, a novela do horário das seis está bombando na audiência. Paulo Coelho também lança seu novo livro "O Aleph", sobre o assunto. A idéia de que a vida não acaba com a morte seduz a muitos (ou aterroriza?).

Para falar sobre reencarnação, temos que falar de vida. Sem termos vivido, não reencarnamos.

A reencarnação pressupõe uma vida anterior.

Será?

Acho que não. Acho que podemos reencarnar várias vezes, na mesma vida.

Eu explico:

reencarnar = tornar a encarnar.

encarnar = nascer como ser  humano.

Podemos nascer de novo, várias vezes, numa mesma vida.

Para colocar esse blog no ar, fui buscar ajuda. Não precisava de grandes explicações técnicas. Algo básico, simples. Eis que surge ela, Milu. Sim, minha flor-de-liz. Anotou num papel endereços de sites e recomendações de pesquisas.

Ela, a responsável por uma das minhas maiores reencarnações nessa vida.

Tornar-se mãe é nascer de novo. A chegada dela me transformou profundamente. Tenho certeza que reencarnei.

Portanto, acredito que qualquer acontecimento que nos faça romper com o passado e começar de novo, transformados, pode ser uma nova reencarnação, na mesma vida.

A perda de um ente querido, a chegada de um filho, uma viagem alucinante, uma mudança de cidade, a possibilidade de um novo amor, uma intervenção cirúrgica, um novo desafio....

Acompanhei de perto, a reencarnação de vários homens e mulheres com a chegada de um filho.
Cada um, do seu jeito, nasceu de novo.

Como seres humanos melhores. Como pessoas mais bonitas, mais tolerantes, mais generosas, mais amorosas, mais alegres.

E eles, os artistas, chegaram um a um: Bia, Lucas, Júlia, Caio, Dudu, Rafinha, Manu, Bernardo, Catarina.....

Esta última, grande artista: com apenas 1 ano e meio de idade, já postou três lombrigas!

Que noojooo!!!!!!!

"A vida há de rolar por cima da gente, reduzindo à poeirinha inútil de quem se esquecer de às vezes parar pra pensar... mas sem se desmontar; olhar em torno ou para dentro: paisagens belas, ou áridas (sempre dá pra plantar um capim) ou quem sabe coloridas (a alma pode brincar de esconde-esconde entre as folhas). E escutar: a música do inverno, o canto do sabiá, a risada da criança no andar de cima; enfim, o chamado da vida que nos convoca de mil formas: anda, sai marasmo, viveeeeeeeeeeee!!!"